Estou em Portugal para uma formação, mas sinceramente, quando estou a trabalhar o meu ritmo é tão acelerado que agora, ao mínimo abrandamento, até sinto que estou de férias...
Coisas às quais tenho que voltar:
- Meditar todos os dias, ontem foi o primeiro dia com as meditações guiadas de Mike Méditations (YouTube, em francês, sorry para quem não percebe nada desta beeela língua );
- Tentar ter uma dieta anti-inflamatória a maior parte do tempo (apercebi-me que estou com o período há mais de duas semanas);
- Fazer Yoga ou outro tipo de rotina de alongamentos um mínimo de três vezes por semana;
- Ler regularmente... a ver se diminuo a minha pilha de livros não lidos! Que acabou de aumentar porque comprei outro livro aqui em Portugal! (mas quem é que raio consegue entrar numa livraria e não comprar um livro???)
- Voltar a pegar no meu projecto de investir no ramo imobiliário.
Hoje tive a minha segunda consulta na psicóloga. Vou apontar aqui algumas coisas sobre as quais falámos para não me esquecer e para vir ler nos momentos em que a ansiedade bater mais forte. Ela é muito simpática, e acho-a muito terra a terra, não é daquelas pessoas de meter paninhos quentes e gosto disso. Vou começar pelo que eu disse, e ao lado a resposta dela.
"Não consigo tomar decisões, fico com medo de me arrepender e penso nos caminhos todos que podia ter escolhido" - "Decidir implica renunciar algo, qualquer que seja a escolha que faça, vai sempre perder algo. O que vamos trabalhar aqui,é você ter essa noção e isso não a afectar".
"Sinto que a minha cabeça é uma sopa de ideias, e que não me consigo organizar" - "Você tem boas ideias e já teve coragem de realizar muitas. É só arrumar a sopa e vai voltar a ser como era antes".
"Não sou corajosa o suficiente para sair desta cidade e da zona de conforto que criei aqui" - "Já olhou para si? Veio sozinha para outro país, largou a maior zona de conforto que alguma vez teve na vida, onde tinha a sua família e amigos. E agora, o que a faz pensar que não conseguiria largar uma cidade onde não tem nada que a prenda?".
"Acho que uma vida inteira não é suficiente para fazer tudo que quero fazer" - "Para pessoas como você, nem que lhe dessemos mais 100 anos de vida, 200 anos ao todo, até isso não acharia suficiente para fazer tudo o que quer fazer".
E para já foi isto... para o mês que vem volto cá com os insights da próxima consulta...